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Atlas de Anatomia Veterinária

Músculos do pescoço, tronco e cauda

Músculos da coluna vertebral

Índice de imagens

    Os músculos da coluna vertebral estão dispostos estreitamente associados com as vértebras. Alguns deles, os mais superficiais, são alongados e se estendem ao longo da coluna vertebral, mas continuam se unindo aos diferentes ossos por meio de digitações musculares curtas ou por tendões permitindo, assim, que a coluna se comporte como uma unidade funcional (Figura 2.9). Outros músculos, mais curtos e profundos, revestidos pelos anteriores, estão dispostos entre as vértebras mais próximas ou mesmo entre as vértebras adjacentes (Figura 2.10).
    Dependendo de sua posição, os músculos da coluna vertebral são classificados em dois grandes grupos principais: epaxiais e hipoaxiais. O primeiro, mais potentes e mais numerosos, está disposto dorsalmente aos processos transversos vertebrais. O segundo está disposto ventralmente ao primeiro (Figura 2.11). Em terceiro lugar, também pode ser visto, na região mais cranial da coluna vertebral, um pequeno grupo de músculos motores específicos da cabeça, que são responsáveis pelos movimentos especializados que ocorrem nessa região.

Músculos epaxiais

    Os músculos epaxiais estão situados dorsolateralmente sobre a coluna, ocupando o espaço entre os processos espinhosos e transversos das vértebras lombares, torácicas e cervicais. Estendem-se entre o sacro e o coxal, em uma extremidade, e o occipital na outra. Sua inervação acontece pelos ramos dorsais dos nervos espinhais. Atuam como extensores e fixadores da coluna vertebral, mas também provocam movimentos de lateralização quando contraídos unilateralmente. Estão revestidos, ao longo de toda a região dorsal, pela fáscia toracolombar (Figura 2.8).
    Os músculos epaxiais possuem um grau de desenvolvimento e organização que varia dependendo da região onde estão localizados. Desta maneira, em áreas de motilidade reduzida, como é o caso da região lombar, se fundem parcialmente originando uma massa muscular comum que, desde sua origem no sacro e no ílio, se estende cranialmente (Figura
2.9). A partir da região lombar cranial a massa muscular começa a se dividir em três feixes paralelos (coluna lateral, intermediária e medial), que continuam longitudinalmente sobre as vértebras (Figuras 2.9, 2.12) até alcançar a região cervical. Na região torácica cranial e no pescoço, onde a mobilidade é mais acentuada, as colunas intermediária e medial aumentam sua complexidade (Figura 2.11), seu grau de divisão e diferenciação para terminarem inserindo-se na cabeça. A coluna lateral, no entanto, não progride cranialmente e finaliza na última vértebra cervical (Figura 2.32). A coluna lateral é formada pelo sistema do músculo íliocostal, a coluna intermediária pelo sistema do músculo longuíssimo e o sistema medial pelo sistema transverso espinhoso. Além disso, na região cervical encontra-se o músculo esplênio da cabeça, que é o mais superficial do grupo e reveste, dessa forma, os outros músculos epaxiais.


M. esplênio da cabeça (Figuras 2.7, 2.13)
    O mais superficial dos músculos epaxiais, é um músculo potente, revestido por alguns dos músculos do cíngulo torácico (trapézio, romboides, braquiocefálico, serrátil ventral do pescoço) (Figura 2.7). Origina-se na parte cranial da fáscia toracolombar, no processo espinhoso das primeiras vértebras torácicas e na rafe tendínea média do pescoço. A inserção ocorre no osso occipital (cristal nucal) e nos processos mastoides do temporal.
  Função: Estende o pescoço e levanta a cabeça. Agindo unilateralmente direciona o pescoço e a cabeça lateralmente.


Coluna lateral

M. íliocostal (Figuras 2.14, 2.15)
    O músculo íliocostal é o representante da coluna lateral dos músculos epaxiais. Os fascículos mais caudais constituem o músculo íliocostal lombar, enquanto os mais craniais formam o músculo íliocostal torácico. O ponto de origem mais caudal se encontra na crista ilíaca e na face pélvica da asa do parte. A partir desse ponto, os diferentes fascículos do músculo vão se originando, sucessivamente, nos processos transversos das vértebras lombares e, por meio da fáscia que o separa do músculo longuíssimo, também nos processos transversos espinhosos. Na região das vértebras torácicas a origem ocorre na extremidade vertebral das costelas. Cada um dos fascículos salta sobre quatro vértebras aproximadamente, de forma com que a inserção ocorra nos processos transversos lombares mais craniais e no ângulo das costelas, até alcançar o processo transverso da 7ª vértebra cervical. Seus fascículos, que estão dispostos atingindo entre si, se projetam no sentido crânioventral e lateral a partir de uma origem caudodorsal e medial (Figura 2.15).
    Função: Fixa e estabiliza a coluna vertebral nas regiões lombar e torácica. Contribui na extensão da coluna ou, quando age unilateralmente, a flexiona lateralmente. Como desloca as costelas caudalmente, contribui na expiração.
    Inervação: Ramos dorsais dos nervos espinhais torácicos e lombares.

Coluna intermediária

M. longuíssimo (Figuras 2.9, 2.11, 2.14, 2.16, 2.17, 2.18)

    O músculo longuíssimo é o mais potente dos músculos epaxiais e o principal representante da coluna intermediária. Percorre inteiramente a coluna vertebral, desde o sacro e ílio até o occipital. De acordo com sua posição, são identificadas várias porções: Mm. longuíssimo lombar, longuíssimo torácico, longuíssimo cervical e longuíssimo da cabeça. Seus fascículos estão fusionados em grande parte nas regiões torácica e lombar, que dá um aspecto macio e uniforme (Figura 2.14). Por outro lado, os fascículos que formam o músculo longuíssimo cervical estão claramente diferenciados entre si (Figura 2.11). O ponto de origem mais caudal se encontra na crista ilíaca, na face pélvica da asa do ílio incluindo os processos espinhosos sacrais (Figura 2.9). Os diferentes fascículos do músculo vão surgindo, sucessivamente, nos processos espinhosos, mamilares, acessórios e transversos das vértebras. Após atravessar várias vértebras, cada fascículo termina se inserindo nos processos transversos, acessórios e mamilares das vértebras localizadas mais cranialmente, e na área das costelas situada entre o tubérculo e o ângulo costal (tubérculo do músculo longuíssimo, Figura 2.16). A parte mais cranial, o músculo longuíssimo da cabeça, se insere no processo mastoide do osso temporal. Seus fascículos se dispõem alternadamente entre si e, semelhante ao que ocorre no músculo íliocostal, se projetam no sentido crânioventral e lateral a partir de uma origem caudodorsal e medial (Figuras 2.11, 2.16).
    Função: Estabiliza e estende a coluna. Levanta a cabeça e o pescoço. Agindo unilateralmente flexiona a coluna lateralmente.
    Inervação: Ramos dorsais dos nervos espinhais.


Mm. intertransversos
    São derivados do músculo longuíssimo, podendo ser inclusos dentro da coluna intermediária dos músculos epaxiais. Estendem-se entre os processos transversos ou também, como ocorre no pescoço, entre os processos articulares e transversos. Mesmo presentes nas regiões lombar e torácica caudal, encontram-se mais distribuídos na região cervical, onde aparecem três conjuntos musculares sobrepostos (Figura 2.19): Músculos intertransversos cervicais dorsais, intermediários e ventrais.

  Mm. intertransversos cervicais dorsais (Figuras 2.19, 2.20): São vários fascículos parcialmente fusionados entre si, que unem os processos articulares craniais com os processos transversos das vértebras cervicais dispostas mais cranialmente, saltando sobre uma vértebra antes de alcançar o ponto de inserção. O fascículo mais caudal surge na primeira vértebra torácica, enquanto o mais cranial se insere na asa do atlas.
  Mm. intertransversos cervicais intermediários (Figura
2.20): São vários fascículos que unem os processos transversos das vértebras cervicais. O fascículo mais caudal se origina na primeira vértebra torácica, enquanto o mais cranial se insere na asa do atlas.
    Mm. intertransversos cervicais ventrais (Figura 2.20): São vários fascículos que unem os processos transversos das vértebras cervicais. Situam-se ventralmente aos músculos intertransversos intermediários, entre a lâmina ventral da 6ª vértebra cervical e o processo transverso da 2ª vértebra cervical.
  Função: Estabilizam a coluna cervical. Agem unilateralmente, movendo o pescoço lateralmente.
    Inervação: Ramos dorsais e ventrais dos nervos cervicais.

Coluna medial: Sistema transverso espinhoso
    O sistema transverso espinhoso forma a coluna medial dos músculos epaxiais. É também o mais complexo dos três sistemas musculares que se dispõem sobre a coluna vertebral. A direção seguida pelos fascículos musculares da coluna medial é diferente da seguida pela coluna lateral ou intermediária dos músculos epaxiais, já que as fibras se dirigem, desde a origem caudal, ventral e lateral, até a inserção cranial, dorsal e medial. Os músculos se dispõem, entre os processos transversos, mamilares ou articulares, de onde se originam, e nos processos espinhosos das vértebras situadas mais cranialmente, onde se inserem (Figuras 2.21, 2.22
). Outros músculos da coluna medial podem tomar um sentido sagital, unindo entre si os processos espinhosos (Figura 2.22).
    Alguns músculos desse sistema são longos e saltam por várias vértebras: é o caso do músculo espinhal e semiespinhal torácico e cervical ou do músculo semiespinhal da cabeça. Outros músculos, dispostos mais profundamente, são mais curtos e unem vértebras adjacentes: músculos multífidos e rotadores.

M. espinhal e semiespinhal torácico e cervical (Figuras 2.15, 2.22)
    É um potente músculo que se estende entre a região lombar cranial e o áxis. Os fascículos da parte espinhal do músculo (Figura
2.23), que são separados incompletamente, saltam por várias vértebras e se dispõem unindo principalmente os processos espinhosos. Os fascículos da parte semiespinhal do músculo (Figura 2.23), que se encontram na região torácica, unem os processos mamilares com os processos espinhosos das vértebras mais craniais. Sabendo que as porções espinhal e semiespinhal são dificilmente separadas, e que o músculo situado na região dorsal continua com o da região cervical, todo o conjunto forma uma unidade funcional que é denominada de músculo espinhal e semiespinhal torácico e cervical.
  Função: Estender e estabilizar o dorso. Levantar o pescoço. Age unilate-ralmente direcionando o pescoço e o dorso lateralmente.
    Inervação: Ramos dorsais dos nervos espinhais.

M. semiespinhal da cabeça (Figura 2.24)
  O potente músculo semiespinhal da cabeça é formado por dois músculos claramente separados: músculo digástrico do pescoço (disposto dorsomedialmente) e músculo complexo (situa-se ventrolateralmente). Ambos os músculos unem as vértebras cervicais e as primeiras vértebras torácicas com o crânio.
    O M. digástrico do pescoço (Figura
2.21) se origina no processo transverso das primeiras vértebras torácicas e na rafe tendínea média da região cervical dorsal. Insere-se na escama do occipital. Sua região ventral possui várias inscrições tendinosas.
    O M. complexo (Figura 2.21) se origina nos processos articulares caudais das vértebras cervicais e da primeira vértebra torácica. Insere-se na crista nucal.
    Função: Levanta a cabeça e pescoço. Age unilateralmente movendo a cabeça e o pescoço para o lado.
    Inervação: Ramos dorsais dos nervos espinhais.

Mm. multífidos
    Apresentam um arranjo claramente segmentado. Seus numerosos fascículos se localizam em camadas parcialmente sobrepostas e saltam sobre uma ou duas vértebras, unindo-se aos processos mamilares, articulares e transversos das vértebras com os processos espinhosos das vértebras precedentes. Estendem-se desde o sacro até o áxis, sendo possível identificar três porções: lombar (Figura 2.10), torácica (Figura 2.23) e cervical (Figura 2.22).
  Função: Estabilizar a coluna. Na região cervical levantam o pescoço e o direciona lateralmente se a contração é unilateral.
    Inervação: Ramos dorsais dos nervos espinhais.


Mm. rotadores (Figuras 2.25, 2.26, 2.27)
    Os músculos rotadores estão localizados profundamente aos músculos multífidos. Aparecem somente na região torácica cranial, entre a 1ª e 10ª vértebras, pois mais caudalmente a forma e posição das superfícies dos processos articulares não permitem os movimentos rotacionais da coluna. Estão localizados entre os processos transversos vertebrais e os processos espinhosos das vértebras anteriores. Existem 8 músculos rotadores longos e 9 curtos.
    Mm. rotadores longos (Figuras 2.25, 2.27): cada um deles une o processo transverso com o espinhoso da vértebra anterior, porém saltando sobre um segmento.
    Mm. rotadores curtos (Figuras 2.25, 2.27
): cada um deles une o processo transverso de uma vértebra com o espinhoso da vértebra imediatamente anterior. Os músculos rotadores curtos se localizam profundamente aos músculos rotadores longos.
    Função: Rotacionar a parte cranial da coluna vertebral. A ação bilateral estabiliza a coluna.
    Inervação: Ramos dorsais dos nervos espinhais.


Músculos hipoaxiais

    Os músculos hipoaxiais se relacionam ventralmente com a coluna vertebral. Seu número e tamanho são menores quando comparados aos músculos epaxiais (Figura 2.11). Localizam-se nas regiões lombares e cervicais, estando ausentes na maior parte da coluna vertebral torácica. Sua inervação é realizada pelos ramos ventrais dos nervos espinhais. Atuam como flexores e fixadores da coluna vertebral, mas também provocam movimentos de lateralização quando contraídos unilateralmente.
    Os músculos hipoaxiais da região lombar, também chamados de sublombares, apresentam suas inserções no coxal e no fêmur, e por esse motivo, são incluídos no grupo de músculos da pélvis (Figuras 2.29, 2.30
) e estudados com os músculos do membro pélvico (ver também músculos dos membros torácico e pélvico do cão). Dessa forma, a seguir, serão estudados unicamente os músculos hipoaxiais da região cervical.
 
Mm. escalenos (Figuras 2.18,
2.31)
  Os músculos escalenos estão localizados entre os processos transversos cervicais e as primeiras costelas. Diferenciam-se em músculo escaleno dorsal e médio.
  M. escaleno dorsal (Figuras 2.11,
2.18). É formado por um par de faixas musculares que se encontram sobre as costelas mais craniais. A faixa ventral se origina a partir da 8ª ou 9ª costela. A outra faixa se origina na 3ª ou 4ª costela. Ambas as faixas se direcionam cranialmente e se inserem nos processos transversos da 5ª a 3ª vértebras cervicais. 
    M. escaleno médio. Origina-se de três feixes parcialmente separados, na borda cranial da primeira costela. O feixe mais superficial se insere no processo transverso da 4ª vértebra cervical (Figura 2.24), ao passo que os mais profundos alcançam apenas as 6ª e 7ª vértebras cervicais (Figura 2.32).
    Função: Flexionam o pescoço, dirigindo-o lateralmente caso a contração seja unilateral. Atuam como auxiliares da inspiração, pois movem cranialmente as primeiras costelas quando o pescoço está estável. 
    Inervação: Ramos ventrais dos últimos nervos cervicais e dos primeiros nervos torácicos.


M. longo da cabeça (Figuras 2.7, 2.31, 2.33)
   Origina-se na região ventromedial dos processos transversos das vértebras cervicais e se inserem no tubérculo muscular da parte basilar do occipital (Figura 2.34).
    Função: Flexiona a parte cranial do pescoço e a articulação atlanto-occipital, assim que a cabeça é direcionada para baixo.
    Inervação: Ramos ventrais dos nervos cervicais.

M. longo do pescoço (Figuras 2.11, 2.22, 2.34)
    Corre medial e paralelo ao músculo longo da cabeça. É formado por diferentes feixes que se dispõem ventralmente aos corpos das primeiras vértebras torácicas e cervicais. A parte torácica do músculo (Figura
2.11) se origina da superfície ventral dos corpos das seis primeiras vértebras torácicas; nessa região convergem cranialmente para inserirem juntamente à face ventral da 6ª vértebra cervical. A parte cervical possui quatro áreas ventrais que se originam nos processos transversos da 3ª e 6ª vértebras cervicais; a partir deste ponto os feixes se dirigem cranialmente para se inserirem na crista ventral das vértebras precedentes, alcançando a parte ventral mais cranial ao tubérculo ventral do atlas (Figura 2.35).
    Função: Flexiona o pescoço.
    Inervação: Ramos ventrais dos nervos cervicais.

Músculos motores específicos da cabeça

    O atlas e o áxis, assim como as articulações atlanto-occipital e atlantoaxial, estão estreitamente relacionados com um pequeno grupo muscular responsável pelos movimentos especializados, que ocorrem nessa região. Esses músculos atuam especificamente sobre a cabeça, percorrem entre as vértebras cervicais mais craniais e o osso occipital (Figura 2.36). Sua contração é responsável por iniciar o movimento nesse local e provocar pequenas mudanças na posição da cabeça ao agir sobre as articulações atlantoaxial e atlanto-ocipital. Logicamente, para realizar movimentos maiores e menos leves da cabeça, é necessária uma atuação dos potentes e longos músculos do pescoço que se inserem no crânio (músculos esternocefálico, braquiocefálico, esplênio, longuíssimo da cabeça, semiespinhal da cabeça etc.).
   O grupo dos músculos motores específicos da cabeça é formado por dois músculos retos dorsais, oblíquos cranial e caudal e os músculos retos lateral e ventral.

M. reto dorsal maior da cabeça (Figuras 2.36, 2.37, 2.40)
    Apresenta duas porções distintas: a superficial, que se origina na região caudal do processo espinhoso do áxis; e a profunda (também chamada de m. reto dorsal intermediário da cabeça), que se origina na região cranial dos mesmos (Figuras 2.37, 2.38
). Ambas as porções passam sobre o arco dorsal do atlas e se inserem na parte escamosa do occipital.
  Função: É um músculo extensor da articulação atlanto-occipital, e levanta a cabeça.
    Inervação: Ramo dorsal do primeiro nervo cervical.


M. reto dorsal menor da cabeça (Figuras 2.37, 2.39)
  Origina-se na borda cranial do arco dorsal do atlas e se insere na parte escamosa do occipital, sobre o forame magno.
    Função: É um extensor da articulação atlanto-occipital, e levanta a cabeça.
    Inervação: Ramo dorsal do primeiro nervo cervical.

M. oblíquo cranial da cabeça (Figuras 2.36, 2.40, 2.41)
    Origina-se na borda lateral da asa do atlas, de onde se dirige dorsomedialmente para se inserir na crista da nuca e no processo mastoide do temporal. 
    Função: É um extensor da articulação atlanto-occipital, e levanta a cabeça; atuando unilateralmente inclina a cabeça para o lado correspondente.
    Inervação: Ramo dorsal do primeiro nervo cervical.

M. oblíquo caudal da cabeça (Figuras 2.36, 2.39)
  Origina-se ao longo do processo espinhoso do áxis, de onde se dirige crâniolateralmente para se inserir na asa do atlas.
    Função: Age unilateralmente provocando o giro do atlas, e também da cabeça, ao redor do dente do áxis. Quando contraído bilateralmente estabiliza a articulação atlantoaxial.
    Inervação: Ramo dorsal do segundo nervo cervical.

M. reto lateral da cabeça (Figuras 2.34, 2.42)
   É um pequeno músculo que se origina no arco ventral do atlas e se insere no processo paracondilar do osso occipital.
  Função: Flexiona a articulação atlanto-occipital e inclina a cabeça obliqua-mente.
    Inervação: Ramo ventral do primeiro nervo cervical.


M. reto ventral da cabeça (Figura 2.42)
    Origina-se do arco ventral do atlas e se insere na parte basilar do occipital.
    Função: Flexiona a articulação atlanto-occipital.
    Inervação: Ramo ventral do primeiro nervo cervical

Músculos da coluna Vertebral 

Músculos epaxiais (Fig. 2.8).

M. esplênio da cabeça (Fig. 2.7, 2.13)

Coluna lateral

M. íliocostal (Fig. 2.14, 2.15)

Coluna intermediária

M. longuíssimo (Fig. 2.9, 2.11, 2.14, 2.16, 2.17, 2.18)

Mm. intertransversos (Fig. 2.19)

Mm intertransversos cervicais dorsais (Fig. 2.19, 2.20).

Mm intertransversos cervicais intermediários (Fig. 2.20)

Mm intertransversos cervicais ventrais (Fig. 2.20)

Coluna medial: Sistema transverso espinhoso

M. espinhal e semiespinhal torácico e cervical (Fig. 2.15, 2.22)

M. semiespinhal d cabeça (Fig. 2.24)

M. digástrico do pescoço (Fig. 2.21)

M. complexo (Fig. 2.21)

Mm. multífidos

lombar (Fig. 2.10), torácica (Fig. 2.23) e cervical (Fig. 2.22).

Mm. rotadores

longos (Fig. 2.25, 2.27), curtos (Fig. 2.26, 2.27)

Mm. interespinhais

lombar, torácica e cervical caudal (Fig. 2.26, 2.28)

Músculos hipoaxiais (Fig. 2.11)

Mm. escalenos (Fig. 2.18, 2.31)

dorsal (Fig. 2.11, 2.18), médio (Fig. 2.24),

M. longo da cabeça (Fig. 2.7, 2.31, 2.33)

M. longo do pescoço (Fig. 2.11, 2.22, 2.34)

Músculos motores específicos da cabeça (Fig. 2.36)

M. reto dorsal maior da cabeça (Fig. 2.36, 2.37, 2.40)

M. reto dorsal menor da cabeça (Fig. 2.37, 2.39)

M. oblíquo cranial da cabeça (Fig. 2.36, 2.40, 2.41)

M. oblíquo caudal da cabeça (Fig. 2.36, 2.39)

M. reto lateral da cabeça (Fig. 2.34, 2.42)

M. reto ventral da cabeça (Fig. 2.42)

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